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N°10 - A carta.


05 de outubro de 2010.
 Hoje  encontrei algo me  emocionou muito, uma “carta”, a primeira que fiz pra ELA, por descuido  coloquei uma cor errada na hora de imprimir e pra não rasgar e jogar fora  guardei dentro de um  livro, ontem  ao revirar as caixas  que vieram na mudança a mesma cai do livro comecei a ler e dizia assim:

Há algum tempo atrás, decidi não amar mais  ninguém, por estar completamente  descrente da sinceridade,cumplicidade, honestidade,  carinho  e respeito mutuo! Engano meu!
Como explicar isso  que esta acontecendo conosco? Será  o destino  que mais uma vez,  pregando uma peça, ou o amor que chega tão de mancinho que quando  percebemos, não da mais  tempo de mandá-lo ir embora?
Sinto-me traído por mim  mesmo, afinal eu havia jurado não permitir  que o  amor se aproximasse de mim. Poderia  ate  aceitar  alguém  em  minha vida  mais com a condição de jamais  amá-lo. De repente  as palavras que havia escrito  na minha “porta” com  letras bem  grandes: PROIBIDA A ENTRADA DE AMOR,  de nada resolveram, pois você carinhosamente tiro-a,  me convencendo que  não podemos lutar contra nos mesmos.
E agora  que voltei a acreditar  no amor sincero, quero curtir  todos os nossos momentos   intensamente como  jamais  vivi  com  alguém. O que temos  construímos Juntos  irei  preservar pra sempre, pois sei  que foi  feito com  uma boa dose de  dedicação, paciência e principalmente...Muito AMOR”.
1° Carta de amor Adalberto Meira

 E Assim já deu pra ver  que, daí  pra frente as coisas  só iriam melhorar né.  Pois  e foi mesmo  acredito que  essa  hora eu  realmente  já estava completamente apaixonado, mais prefere não me  entregar muito  afinal  ainda tinha  muito  medo de  me  magoar novamente.
Deu certo,  as coisas andaram,  brigas saudáveis começaram a existir, participação de ambas partes, tudo era perfeito, afinal  eu a amava e ELA me amava e o resto sempre  vai ser o resto, nosso  amor  esse sim  valeu, vale e sempre vai  valer a pena, e Assim termino de falar de mais um dia  de  muitos dias Sem ELA.  

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