Pular para o conteúdo principal

N°81 - Camaleão

“Rapte-me, adapte-me, capte-me,
Tis up to me
Coração
Ser querer, ser merecer, ser um camaleão
Rapte-me camaleoa
Adapte-me ao seu
Ne me quitte pas l”
(Maria Gadú - Rapte-me, Camaleoa)

Me adaptar a olhares, defeitos, gestos, lugares, momentos, e principalmente pessoas, levar em conta que como nunca foi feito em uma história, hoje realmente entendi que o start foi dado, a mudança foi entendida como necessidade e o entendimento como uma ideia concreta. Nos adaptamos as certezas, nos adaptamos as dúvidas mais ainda, provamos que nos prendemos a pessoas por nos adaptarmos a ela, nos adaptamos por sentir isso como necessário e pertencentes aquilo.
Nem todos os poetas juntos poderiam  de alguma forma expressar eu consolar através de suas músicas, de suas rimas, de seus versos e de suas poesias  de uma forma única e completa  o que vivemos mas  cada  um  tem  seu  momento e cada um tem  como  forma única  o modo de enxergar o  mundo  então  por mais  que as vezes achemos  que  uma dessas formas retrate por completo  o que sentimos  mentimos pra  nos mesmo ao  acreditarmos nisso, por que cada momento e único,  cada vida e particular de seu  ser e ninguém e igual a ninguém, nada e igual a nada. Sentimento se sente, não vê muito menos se descreve, seja ele o amor, seja ela o ódio, mas se existe algo que traduz tudo isso e o olhar, aquele fixo sem cinismo e sem interrupções aquele que sem palavra alguma diz tudo que o poeta e toda sua vida tentou falar.

Camaleão se adapta, e nos mostrar que com o tempo nos tornarmos parte de nossa realidade, não do que fingirmos ser e sim do que somos naquele momento, momento de uma vida que pode se cada dia mais vivida certamente por que a cada dia mais vou inventar o meu próprio pecado e morrer do meu próprio veneno.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

N°01 - Um Começo

O Primeiro Dia Começa aqui uma nova jornada de vida, onde apenas a solidão me acompanha. Vivo só, sem ninguém — na redundância do sozinho. Solidão? Essa, sim, vai me acompanhar por muito tempo. A cada vez que eu olhar e recordar, chorando, de um tempo bom que vivi com ELA. Ao me ver rindo, estarei tentando esconder o que, por dentro, me destrói. Vivo na infelicidade da certeza de que acabou, mas com coragem de dizer que sigo em frente. Ontem algo me ensinou que nem sempre o “para sempre” é para sempre. Mas, ao mesmo tempo, me ajudou a entender que a vida tem dessas coisas — a gente aprende com tudo, até mesmo com a dor. Dor? Isso mesmo. A dor traz reflexão. E com tudo acontecendo ao mesmo tempo, deixa a gente meio perdido nas ideias. Sem contar que, ontem, quando uma das rosas mais bonitas do meu jardim caiu, passou um filme na minha cabeça. Lembrei de quando, numa dança, me encantei… num olhar, me apaixonei… e uma vida eu vivi. Essa mesma solidão agora se transforma em coragem, p...

N°06 - Esperança...

01 de outubro de 2010.                 Hoje pela manha  já em conquista, ao sentar no  computador e abrir a internet,  percebi  que  realmente convivo  com a redundância do sozinho,  ontem senti  uma enorme vontade de ligar  para ELA, mais  sabia que não era o certo a fazer,  me  segurei, e  desliguei o telefone, mas dentro  di mim  um esperança  que o ele iria tocar, mas não tocou.                 Tava mesmo demorando  pra cair a ficha, mas foi  só eu  me  concentrar num  momento  olhando aquele belo  nascer de sol  que a falta a saudade e a tristeza tomaram conta de mim  de tal  forma  que  me toquei, “acabou!”, e sem dar chance  pro  meu  coração re...

N° 85 - Por que não sonhar?

“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado. ” Assim disse Roberto Shinyashiki quando estudava a mente humana e a força que ele tem quando sonha. Sonhar e engraçado, ultimamente tenho sonhado pouco, acho que é a insônia e as preocupações podem ser um bom motivo para isso, sinto falta de sonhar, por sonhar e gostoso, encanta, até mesmo quando o sonho e daqueles de tirar o pé do chão, e como os sonhos fazem falta na vida das pessoas né? Observei isso quando, minha descrença, me afastou de pessoas, de lugares, de sorrisos, de emoções, e por que não de mim mesmo. Mas voltando ao sonho, como ele e revigorante basta a gente sonhar uma única vez, que o sorriso retorna, aquele meu velho e conhecido, aquele de canto de boca que surge não sei quando e vem sem nem sei por que, e como e bom e gostoso se sentir bem por coisas simples assim. Brincado comigo esses dias decidi fazer um Arco de Maguerez sobre mim, e comecei observando minh...